Dizem que nós, mulheres, somos extremamente difíceis de sermos entendidas. Mito ou verdade?

Impossível optar por um ou outro apenas. Vale uma breve análise ou reflexão. Por exemplo: ficamos felizes ao ouvir “eu te amo”. Mas, essas três palavrinhas mágicas sozinhas não bastam para nós. Tem que provar, com muito carinho, atenção, beijos e atitudes mil.

Se estivermos muito felizes, tem que comemorar com ou sem vontade. Cantar, brindar e festejar!

E quando ocorre o contrário e vem a tristeza, o choro, tem que chorar junto. E, sobretudo, nos dar “toda a razão”. Estes momentos são idênticos àqueles em que estamos de TPM. O segredo é não nos contrariar.

Queremos a nossa liberdade, que está quase conquistada. Cinema, jantares, teatro e baladas com um grupo de amigos fazem parte. Mas, curiosamente, se diante da nossa constância nesses programas não há a menor demonstração de ciúmes, “a casa cai”.

O ciúme alimenta o ego. Nós somos ciumentas, então também tem que sentir ciúmes de nós. Pronto.

É importante ter alguém com uma boa cultura geral, que leia sobre vários assuntos, tenha curiosidade pelo saber.

Mas que, por favor, não fique calado num canto, no meio dos livros, sem dar atenção a ninguém que está ao redor. O mesmo acontece com os programas de TV, filmes, séries e jogos de futebol.

E tem mais. Em uma roda, um bate-papo entre amigos, também não pode tomar conta da palavra. As mulheres também querem dar as suas opiniões. E cá entre nós, também gostamos de aparecer!

Levar as mulheres para jantar em um charmoso e romântico restaurante é o máximo, desde que não haja a cobrança para nos mantermos magras e esquálidas. “Não come isso, porque engorda”.

Também é legal, às vezes, pegar a estrada na direção do carro, só que o co-piloto não pode dar o menor palpite, não pode dizer como temos que dirigir. Aí não dá.

É tudo mais ou menos assim. Somos difíceis? Mito ou verdade? Nem uma coisa, nem outra. Apenas somos mulheres e as coisas são exatamente como são. Apenas isso. Concordam?