Você já deve ter ouvido falar do termo, ou mesmo se deparado com alguém que diz realizar o ‘treinamento funcional’. Mas, afinal, que treino é esse?

Já faz alguns anos que a modalidade é uma das mais praticadas e difundidas no Brasil e no mundo. Amplamente sustentada por estudos, é atualmente recomendada como uma parte importante dos programas de treinamento físico que têm como objetivo promover a saúde de quem o pratica.

O que muda em relação ao treinamento convencional é, principalmente, o papel que é assumido pelo treinamento que
se diz funcional. Ele estimula e potencializa funções do cotidiano, onde são requisitados muitos componentes que habitualmente não são estimulados no treinamento tradicional.

Ótimos exemplos são as atividades que estimulam o equilíbrio, exercícios unilaterais e assimétricos.

Se pensarmos que ‘funcional’ é algo relacionado ao que funciona, logo podemos entender que um treinamento funcional é aquele que é aplicado para potencializar e melhorar nosso desempenho em funções cotidianas, seja no trabalho ou no lazer.

A modalidade ficou marcada por apresentar-se como sendo composta somente por exercícios balísticos e com muitas bases instáveis, muitas vezes vendendo até a imagem de algo impossível de realizar ou de alto grau de dificuldade.

Mas a verdade é que todo treinamento físico deve ser funcional, pois um dos princípios básicos da prescrição é obedecer a individualidade biológica e a especificidade.

Então, podemos entender que mesmo dentro de um treinamento convencional pode-se e deve-se contemplar elementos que estejam diretamente relacionados às funções exercidas pelo praticante em sua rotina diária.

Sendo assim, embora tenhamos modalidades e aulas discriminadas como ‘treinamento funcional’, vale refletir e pensar que todo treinamento físico deveria ser funcional.

Também é importante entender que, muitas vezes, há outras prioridades no treino, como estética ou ganho de força, e, por isso, os elementos ‘funcionais’ são deixados de lado.