Talvez você já invista seu dinheiro de forma rentável. Ou talvez você ainda veja o mercado financeiro como um bicho de sete cabeças, e ou não participe dele, ou não tire o melhor proveito. Vamos falar nesta e nas próximas colunas um pouco mais sobre isso.

A primeira coisa que você precisa saber é que qualquer quantia que sobre na sua conta corrente do banco (ou debaixo do seu colchão) é dinheiro não só parado como também se desvalorizando.

Você até pode deixar um certo valor em caso de imprevistos, mas não exagere. Qualquer coisa que sobrar lá, o banco vai usar para emprestar para outros correntistas, ganhando dinheiro com juros, enquanto você, apesar de pagar taxas para a instituição, não lucra nada. Ou seja, o banco investe o seu dinheiro e você não.

Nosso mercado pode ser dividido em quatro grandes partes, com alguns setores em cada.

Uma dessas partes é o mercado de câmbio, do qual você deve ouvir falar bastante, pois os jornais sempre noticiam o valor do dólar.

Outro mercado que você deve conhecer, pois é bem comum no cotidiano do brasileiro, é o de crédito. Estão aqui os famosos cheque especial, o limite de cartão de crédito e os empréstimos pessoais. Por ele emprestar dinheiro a quem precisa – muitas vezes rapidamente – sempre está aquecido em tempos de crise.
O mercado monetário engloba as operações de curtíssimo prazo, para que as instituições financeiras realizem os empréstimos necessários e terminem o dia no azul. O carro-chefe é o CDI.

Há ainda o mercado de capitais. É nele que as empresas que precisam de recursos para seus projetos atuam, emitindo títulos e pagando juros para seus investidores. Ele é formado, entre outros, por ações, mercado futuro, renda fixa e debêntures. É aqui que você tem uma possibilidade maior de fazer o seu dinheiro render.

Você pode entrar no mercado financeiro de forma conservadora ou mais agressiva, sozinho ou por meio de corretoras e empresas do setor. E, claro, você pode ganhar e perder. Isso é algo essencial para se ter em mente ao investir, mas não é motivo para ter medo.

Nas próximas colunas falaremos mais sobre os mercados e suas opções de investimento. Até lá!