Andrea Araujo nasceu em Guarujá, mas vive em Santos desde 2004. De natureza inquieta, desde criança ela encontrou na arte sua grande paixão.

Sua criatividade era aguçada principalmente pela sua avó paterna, que acompanhou e incentivou suas primeiras experiências no mundo das tintas e pincéis.
Agora, nessa fase de sua carreira, Andrea mergulha no universo da arte e se reinventa com a identidade artística, que estava adormecida em seu coração desde a infância.

Ela se dedica a produzir arte profissionalmente desde 2018, quando iniciou uma exposição individual em São Paulo, e tem participado de diversos cursos, eventos e exposições.
Seu trabalho é orientado, no processo criativo e curadoria, por Carlos Zibel.

Andrea Araujo é abstrata no estilo artístico de arte contemporânea, com forte intuição e sensibilidade. Essa união com o pincel traz uma forma pessoal de sentir e refletir a arte, que exala de sua alma, através das cores e emoções. Assim, a arte traduz a personalidade da artista.

Sua obra flerta com o orgânico e o sinuoso, o irônico, e é um tanto quanto provocadora. A artista gosta de enquadrar a vida e as coisas que a cercam como se fossem fotografias, principalmente se forem curvas.

O maior desafio artístico de Andrea Araújo está sendo realizado justamente na cidade em que escolheu para morar, tornando o processo ainda mais prazeroso.

Ela inaugurou sua exposição ‘Fluxo’ no mês passado na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos. A exposição é uma síntese de seu trabalho e nova fase na arte.

A Pinacoteca de Santos é aberta ao público, que pode conferir as 13 obras inéditas da exposição ‘Fluxo’ com entrada gratuita até o dia 14 de julho, sempre de terça-feira a domingo, das 9 às 18h. A Pinacoteca Benedicto Calixto fica na Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, em Santos.

O renomado muralista Eduardo Kobra esteve em Santos e visitou a exposição, prestigiando o trabalho de Andrea. Os artistas plásticos Claudio Tozzi e Gersony Silva também visitaram as obras durante a vernissage de lançamento.

“Foi uma das noites mais especiais da minha vida. Desde muito pequena eu sonhei em ter uma exposição como essa, em um lugar como a Pinacoteca Benedicto Calixto. Remete à minha infância e toda a minha vida. Eu sempre passava na porta e pensava: um dia vou estar aí. E eu cheguei!”, declarou Andréa, emocionada, sobre a abertura da exposição.

O processo criativo desta série, que tem o mesmo nome da exposição, é decorrente de uma leitura da própria vida. Ou seja, estamos em um fluxo de vida e a cada instante este fluxo toma uma nova forma e sentido.

Às vezes mais retilíneo, outras vezes mais embolados e, por vezes, mais sereno. A ideia é abordar os fluxos da vida, com uma cor marcante. Nesta exposição a artista escolheu o amarelo para compor, com nuances de preto e cinza, o fluxo de suas telas.