Os recursos tecnológicos aplicados à segurança evoluem com enorme rapidez. Os robôs se destacam nos veículos especializados de tecnologia, devido à possibilidade de substituir vigilantes humanos em rondas com mais precisão, realizar varreduras de perímetros com câmeras térmicas e acionar centrais de comando conectadas.

Mas isso não significa um apocalipse robótico e a substituição de todos os vigilantes. O uso desta tecnologia precisa ser colaborativo, promovendo a segurança e medidas preventivas à propriedade privada ou pública.

Esta é a proposta da startup americana Knightscope, que iniciou um projeto piloto no Campus Microsoft, no Vale do Silício, com carrinhos com 1,50 m de altura e 136 kg, chamados de K5, que utilizam sensores e câmeras de alta definição para monitorar e identificar atividades suspeitas no perímetro definido.

Esses robôs possuem scanner a laser, GPS para navegação, bateria com duração de 24 horas, sensores que registram placas de carro e realizam reconhecimento facial. Além disso, ao detectar algo errado ou fora do padrão, disparam sirenes e se comunicam imediatamente com a central de controle.

Os K5 também são equipados com microfones para captação de sons, sensores climáticos, medidores de dióxido de carbono e temperatura. Assim, além de atuar na prevenção de roubos e invasões, também alertam em casos de vazamento de gás e incêndios.

Em terras brasileiras, os robôs vêm ganhando grande atenção. A atuação dos vigilantes mecânicos ganhou destaque durante a Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.

A tecnologia ainda está longe de ser a mais em conta no Brasil, mas já vem sendo aplicada na segurança patrimonial residencial e comercial. Com menos falhas e mais comodidade, executando o monitoramento conforme a programação e imune à reação humana.

A aplicação correta da tecnologia depende do treinamento profissional das equipes de segurança e do acompanhamento de um vigilante humano, que deve ficar na central operacional pronto para acionar recursos e gravar a ação dos robôs.

Essas novidades – como a inteligência artificial, sistemas de controle integrado à internet, drones, big data, realidade aumentada, reconhecimento facial, de voz e de íris, câmeras de altíssima definição e câmeras térmicas – ganham destaque e usos diversificados, garantindo mais segurança para a vida e ativos internos e externos.

* Por Piero Caíque, Grupo Yamam