Especialista da Duoflex dá dicas para deixar as noites mais tranquilas e livres de barulho 

Dormir pode se tornar uma tarefa difícil quando dividimos a cama com alguém que ronca. O ruído, além de incomodar, é um indicativo de possíveis problemas respiratórios. Segundo a Associação Brasileira do Sono, cerca de 40% dos adultos sofrem com esse distúrbio. Mas afinal, o ronco realmente atinge mais os homens do que as mulheres?

A verdade é que os homens são mais propensos a esse tipo de problema e isso se deve, sobretudo, a anatomia masculina. De acordo com a Consultora do Sono da empresa nacional de travesseirosDuoflex , Renata Federighi, os fatores biológicos têm papel de destaque. “O corpo masculino produz hormônios, como a testosterona, que favorecem a flacidez da faringe e o estreitamento da garganta”, explica. 

A especialista ainda destaca o fato de que nem todo ronco é igual. Classificado como benigno, o posicional é aquele em que o som é continuo e não há grandes oscilações durante a noite. Já o segundo tipo é o rítmico, caracterizado pela irregularidade da respiração e por picos de parada respiratória que duram de 5 a 10 segundos. “O último merece atenção redobrada, pois pode sinalizar a síndrome da apneia do sono”. 

Conforme a idade avança, as chances de desenvolver o distúrbio vão se igualando para ambos os gêneros. Além disso, fatores como obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e alterações no humor contribuem para acentuar o quadro. “A mudança de hábito é fundamental para evitar o problema do ronco. Incluir no seu dia a dia uma alimentação saudável, evitar os excessos e incluir atividades físicas vão ajudar tornar as noites mais silenciosas”, informa a especialista. 

O diagnóstico médico é essencial para um tratamento correto do problema, mas para casos iniciais a mudança do posicionamento na hora de se deitar é capaz de diminuir ou até eliminar o barulho. “O ronco é proveniente do bloqueio das vias aéreas. Deitar de barriga para cima contribui para isso”. A especialista indica a posição lateral, com um travesseiro dando suporte à cabeça e outro entre as pernas semiflexionadas. “Um colchão ideal, que não seja muito duro e nem afunde, também é importante para a reeducação postural e noites mais tranquilas”, finaliza.