Depois do verão, você percebeu que ganhou algumas manchas na pele, ou as que já tinha pioraram? É comum nessa época. Mas, o que fazer?

Dentre as manchas mais frequentes estão a melanose senil e o melasma. A primeira é ocasionada pelo excesso de sol durante toda a vida, e pode aparecer no rosto, colo, braços e dorso de mãos. Associado ao envelhecimento da pele próprio da idade, a melanose senil tende a ficar mais aparente após os 40 anos, tanto em homens quanto em mulheres.

O melasma é uma mancha localizada no rosto, principalmente em mulheres jovens – mas também pode ocorrer em homens – cuja família tem tendência a manchas de pele. São inúmeras as causas, como herança genético- familiar, uso de anticoncepcionais e hormônios em geral, medicações para hipertensão e antibióticos e exposição excessiva ao sol.

Alguns pacientes apresentam uma mancha escura rendada na lateral dos braços e no colo que piora após a exposição solar e tendem a clarear em épocas com menos sol.

Você deve procurar avaliação médica dermatológica, solicitar orientações das possíveis causas das manchas, pedir um filtro solar potente e adequado a sua pele e que respeite as características específicas do seu rosto – evitando indesejáveis bolinhas ou espinhas ocasionadas pelo acúmulo de produtos mais oleosos.

Alguns tratamentos podem ser feitos no verão, como clareadores específicos,

rotina de limpeza e proteção adequada e medicações orais que funcionam como antioxidantes e protetores solares. Outros mais agressivos, como peelings e lasers, devem esperar o outono.

Muito comuns também nesta época do ano são manchas brancas, parecidas com confetes, que se manifestam no pescoço, colo e costas. Conhecidas como ‘pano branco’, são uma manifestação da presença de um fungo na superfície da pele, que induz ao clareamento temporário. É necessário diagnóstico médico e tratamento específico com medicações em creme, sprays e, em alguns casos, até mesmo o uso de antifúngico oral.

Se você apresenta algum desses sintomas ou conhece alguém que os tenha, será necessária uma avaliação médica, seja no verão ou em qualquer estação do ano.

* Esta publicação tem caráter educativo e informativo, e não deve ser utilizada para autodiagnóstico,

autotratamento ou automedicação. Consulte sempre seu médico.