Claudia Valerio, da agência de viagens Agaxtur, aponta que o setor de turismo é muito sensível a diversos fatores, como alta do dólar, eventos climáticos e crises em geral, mas que com a pandemia foi diferente.
“Começaram os cancelamentos de embarque para a China no começo do ano, depois para a Itália e, de forma assustadora, todos os destinos foram sendo cancelados um a um. Fomos 100% afetados pelos efeitos globais do novo coronavírus”.
A princípio, a agência da Agaxtur ficou fechada, mas reabriu gradativamente com o atendimento remoto e agora com duas pessoas trabalhando na loja física e respeitando o distanciamento social.
“Tenho muito orgulho em dizer que trabalho com uma equipe que se adapta muito fácil às mudanças’, comenta Claudia. Para a empresária, a pandemia reforçou a importância do relacionamento com o cliente, o quanto é essencial a proximidade entre ele e a empresa e o atendimento personalizado.
Apesar da dificuldades para o setor, Claudia está esperançosa com a retomada, pois as viagens cada vez mais se tornam necessárias. “Costumo dizer que viajar é necessário para a nossa saúde emocional. Precisamos desse ‘escape’ na rotina”.
A dica para aquecer a economia local no setor turístico é comprar das agências de viagens que possuem loja na cidade, do agente de viagens que é seu amigo e está próximo do seu convívio. “Parece clichê, mas não tem outra forma de reforçar as pequenas e médias empresas. Precisamos fortalecer o comércio local”, finaliza.
Fotografia: Érika Martins
