Vivemos um momento de recorrentes ataques à advocacia criminal, sobretudo com violações às prerrogativas e limitações autoritárias ao livre exercício profissional. Coletivos de defesa são um diferencial para a organização de uma classe de profissionais, e os advogados e advogadas criminalistas podem contar com a ANACRIM, a Associação Nacional da Advocacia Criminal, que realiza um trabalho de luta e defesa dos advogados em todo o território nacional.

A entidade é presidida pelo advogado criminalista e professor James Walker Jr. e está presente em 19 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

A ANACRIM, já reconhecida pelo Superior Tribunal Federal, conta com mais de cem amicus curiae, que auxiliam os associados por todo o País colaborando com a corte no julgamento de causas relevantes e de grande impacto. A participação de pessoas e entidades nesse processo faz parte do exercício da cidadania e da preservação dos princípios da ordem constitucional, implicando em uma melhoria da qualidade das decisões.

“A ANACRIM atua com o objetivo de união, valorização da advocacia criminal e das ciências criminais”, explica o Presidente Estadual da ANACRIM-SP, o advogado santista Marcelo Cruz. Com mais de 25 anos dedicados à advocacia criminal, Cruz também leciona na Cadeira de Legislação Penal Especial na Faculdade de Direito da Esamc-Santos e coordena regionalmente a Escola Superior de Advocacia (ESA/SP).

O advogado se orgulha de sua participação na construção de uma advocacia mais justa e democrática. “A advocacia criminal é o grande amor da minha vida. Um dia prometi lealdade, empenho, dedicação e comprometimento pelas causas. Assim seguirei até o último julgamento. Por isso, representar a minha classe no Estado de São Paulo foi uma das grandes honras que conquistei profissionalmente. E também, como Professor Universitário, poder contribuir para as conquistas e realizações dos alunos”.

Cruz destaca ainda o papel fundamental da ANACRIM durante a pandemia. “As mudanças no Sistema Prisional e Judiciário nos obrigaram não só a apresentar intervenções diretas, mas, sobretudo a unir a classe, onde os advogados(as) associados se ajudaram mutuamente. Poder contar com a associação durante esse período faz toda a diferença”.

Ao ingressar na ANACRIM, a advogada ou advogado é adicionado ao grupo do seu estado no WhatsApp, interagindo com dezenas de colegas e sendo apoiado em qualquer situação inerente ao exercício profissional, desde prerrogativas a questionamentos técnicos.

Da mesma forma, são adicionados em grupos nacionais que contam com centenas de criminalistas de todo o país, profissionais de renome nacional, criando uma rede de relacionamento, networking e correspondentes profissionais em quase todos os estados da federação.

Aos associados, é garantida assistência às prerrogativas, descontos em cursos, palestras e eventos jurídicos, ingresso nas Comissões Temáticas para desenvolvimento de trabalhos em áreas específicas e publicação de artigos no site nacional.

Para se tornar um associado, é necessário ser advogado ou estagiário devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e realizar o cadastro no site www.anacrim.com.

No próximo ano, São Paulo receberá o II CNAC – Encontro Nacional da Advocacia Criminal, que seria realizado esse ano mas teve que ser adiado devido à pandemia. A previsão é de receber mais de mil criminalistas de todos os estados do Brasil, que poderão interagir e assistir palestras de renomados juristas brasileiros e convidados internacionais, debatendo temas centrais da advocacia criminal, do Direito e do Processo Penal.

Marcelo Cruz, Presidente Estadual da ANACRIM