Rafael Mantovani Bezerra é formado em Educação Física na UNIFESP e comanda um estúdio de Personal Fight. Em suas palavras, ele explica a modalidade, destacando que não é uma arte marcial: “Basicamente é um treino que envolve golpes como socos e chutes. O Personal Fight une os movimentos de diversas artes marciais, como o Muay Thai e o Boxe, a fim de proporcionar um treino dinâmico, intenso e divertido para os alunos”.

O diferencial é a possibilidade do aluno realizar os exercícios diretamente com o professor, sem ter que se expor a receber golpes de outros alunos”.

A atividade é ideal para todos aqueles que buscam se movimentar para manter um estilo de vida mais saudável. É perfeito para pessoas que buscam exclusividade, segurança e resultados mais rápidos. É também ótimo para aliviar o estresse do dia a dia, queimar calorias, perder peso e definir coxas, abdômen e braços.

As vantagens de praticar Personal Fight são, principalmente, o encontro de uma atividade prazerosa enquanto se cuida do corpo e da mente. Como consequência, os alunos se beneficiam com melhora do sono, do humor, no condicionamento físico e estrutura óssea e nos níveis de força. Além disso, também há diminuição de tecido gorduroso e de peso, entre tantos outros benefícios que o exercício físico comprovadamente promove.

Segundo Rafael, ele não se cansa de ouvir feedbacks positivos de seus alunos, como: “Nunca pensei que fosse gostar de alguma atividade física”; “É legal porque a gente nem vê a hora passar”; “É relaxante, eu adoro”. O propósito dos treinos é muito bem definido: tornar a experiência um momento prazeroso.

Ainda segundo o professor, muitas pessoas não se sentem motivadas a fazer atividades como musculação e corrida por considerá-las chatas. Já com as artes marciais, o educador físico encontrou uma paixão e um problema: ela não é acessível para todos. “A conduta militar dentro das academias de luta afasta algumas pessoas desse momento delicioso que é calçar as luvas e golpear socos e chutes. Além disso, ao ingressar em uma nova modalidade, algumas pessoas têm dificuldade em realizar os exercícios, se sentem incapazes, o que acaba desmotivando a prática quando não há um acompanhamento de perto, alguém motivando e dando um norte”. Por isso, a importância do diferencial de um treino mais personalizado.

Sobre a necessidade de praticar atividades físicas para a saúde, Rafael destaca que antes do objetivo do emagrecimento, da hipertrofia, da definição muscular, vem o objetivo de ser amado, respeitado e compreendido, algo que é explorado no Personal Fight.

“Eu tento identificar o perfil do aluno. Quando é uma pessoa que realmente não gosta de treinar, eu procuro diminuir a perceção de esforço que aquele aluno sente durante o treino. Em outras palavras, meu objetivo é fazer ele se sentir bem naquele momento, por isso evito realizar exercícios extenuantes ou muito pesados”.

Rafael destaca que o mais importante nesse momento, para esse perfil de aluno é que ele sinta que cumpriu seu dever, que consiga concluir toda a sessão sem se sentir incapaz. “Acredito que isso aumente a chance de ele vir treinar mais uma vez. E de treino em treino vamos conquistando esse aluno para um estilo de vida mais ativo e saudável. Com o tempo vamos ajustando a intensidade do treino, mas isso pode levar meses”, completa.

As aulas de Personal Fight são trabalhadas com turmas de até três pessoas, e não é necessário estar condicionado ou saber lutar; o método do HitMe entende que cada pessoa tem um objetivo e necessidades diferentes.

Rafael Mantovani Bezerra
Fotos: Érika Martins

Rafael já ministrava aulas em 2014, enquanto cursava a faculdade. Ele foi convidado pelo mestre de Jiu Jitsu Anderson Giangiulio (Toca) a ensinar aulas comerciais de MMA na academia. “Foi a primeira oportunidade de dar aulas de lutas e durante aquelas aulas eu entendi que aquilo era o que eu queria para a minha vida”. Mas Rafael não se sentia contemplado pelo MMA, por ser considerado um esporte muito combativo e, portanto, menos acessível ao público geral.

Nesse meio tempo, seu mestre, Toca, o possibilitou ser instrutor das aulas de Jiu Jitsu. “Aprendi muito sobre dar aulas nesse período. Entendi o quanto é importante ser paciente para ensinar. As pessoas têm velocidades e meios de aprendizagem diferentes, e é preciso respeitar a individualidade. Percebi o quanto a atenção aos detalhes dos movimentos de cada aluno era importante para eles.”

Foi então que, no final de 2016, Rafael passou a ministrar aulas de Personal Fight particulares, juntando modalidades e mentalidades que proporcionam bem estar ao aluno. Em outubro de 2018, com o intuito de expandir para um maior número de pessoas a metodologia de treinamento, foi inaugurado o HitMe Personal Fight Studio, onde são realizadas as aulas hoje em dia.

Fotos: Érika Martins

Os interessados podem acompanhar os treinos e postagens pelo Instagram ou agendar uma aula experimental gratuita pelo Whatsapp.

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