A pergunta que dá título a este texto já é uma velha conhecida dos brasileiros.

Ela já foi dita, repetida, cantada e questionada muitas vezes e também por muita gente. Mas, como diz o ditado, essa é realmente uma pergunta que não quer calar.

Isso acontece por duas razões: primeiro porque o brasileiro médio tem o hábito de se mantém calado por todo o período de gestão dos governos de plantão, sejam eles federal, estadual ou municipal.

A segunda razão, que curiosamente é contrária da primeira, se dá pelo fato de a maioria dos nossos governantes falarem demais e fazerem pouco demais, ou simplesmente por dizerem bobagens e nada fazerem por quem os elegeu.

E assim, a pergunta se mantém sem resposta há décadas.

Mas o caro leitor pode pensar que nunca terá uma resposta satisfatória, afinal, “aqui é o Brasil”. Bom, se levarmos em consideração o histórico do País, tanto o receio quanto a dúvida têm sentido.

No entanto, a solução para podermos caminhar rumo a um país minimamente sustentável, com justiça social e oportunidades para todos, depende de uma palavra mágica: PRIORIDADE.

Hoje, com a pandemia do coronavírus, muita gente questiona o fato de bilhões de reais terem sido gastos em enormes estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014, principalmente em locais que não têm a menor tradição em relação ao futebol.

Os críticos dizem que esses bilhões deveriam ter sido gastos com hospitais, escolas e infraestrutura básica de saneamento onde estes não existem, ou são precários. Mas qual a razão de não ter sido feito diferente? Porque a palavra PRIORIDADE não estava e ainda não está no dicionário dos governantes brasileiros.

Além de não terem visão de futuro, sabemos que os interesses de pequenos grupos, a incompetência e a corrupção estão à frente do que realmente importa para a população.

Que país é esse? É o Brasil. Está na hora de começarmos a responder essa pergunta e não só questioná-la. É preciso agir.

Mas quem se importa? Eu! E você?