Espero que este texto encontre você com boa saúde. Afinal, estamos vivendo tempos desafiadores, não é mesmo?

Há pouco mais de um ano nos deparamos com notícias e situações inesperadas e que pareciam um tanto quanto cinematográficas, saídas de um filme apocalíptico. Nós não sabíamos o que nos esperava pelos próximos meses e o pior é que essa insegurança ainda permanece.

Toda essa ansiedade e incerteza sobre os dias futuros resulta em um grande estresse tanto mental quanto metabólico para o nosso corpo.

Existe uma relação direta e comprovada entre o sistema nervoso e as doenças de pele. Isso pode ser explicado pela formação do embrião, na qual as células que formam o tecido nervoso estão no mesmo folheto embrionário das células que formam a pele.

Nestes últimos meses tem aumentado exponencialmente o número de pacientes que chegam à clínica buscando atendimento dermatológico por apresentarem doenças de pele que se manifestam ou se intensificam com o estresse causado pelas condições atuais.

Casos como vitiligo, caracterizado pela perda da pigmentação da pele, e psoríase, que apresenta lesão em placas descamativas esbranquiçadas ou rosadas e que acometem principalmente joelhos, cotovelos, mas pode se manifestar em outras regiões. Também têm sido frequentes os casos de dermatite seborreica, uma descamação fina com fundo de pele rosada, que pode se manifestar no rosto, peito, nas orelhas e também no couro cabeludo; queda de cabelo e falhas de cabelo e barba, além de piora de quadros de oleosidade e acne, dentre outras.

Atividades associadas, como práticas meditativas, atividade física, caminhada, yoga e ficar em contato com a natureza podem também ajudar a lidar com o estresse.

Apesar das incertezas dos tempos futuros, essas doenças dermatológicas citadas acima podem ser tratadas para alívio e melhora dos sintomas. Procure um médico dermatologista, que poderá diagnosticar, orientar e ajudar você a se curar ou ter uma melhor qualidade de vida.

Até a próxima edição!

*Esta publicação tem caráter educativo e informativo, e não deve ser utilizada para autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação.
Consulte sempre seu médico.