A assistência social enfrenta muitos preconceitos na sociedade atual, isso por conta do conceito “bancando desocupado”, quando na verdade não é essa a proposta das políticas públicas voltadas para essa parcela da sociedade.

Apesar de parecer a mesma coisa, os assuntos são bem diferentes. O assistencialismo é configurado como doações, já a assistência social é um direito dado a todo cidadão que precise.

A jornalista, bacharel em direito e secretária de Desenvolvimento Social de Santos, Audrey Kleis, explica a necessidade e a importância da pasta.

“A assistência social deve existir na vida de um indivíduo de forma temporária, pois a partir do momento em que ela tem uma fragilidade na sua vida, seja ela econômica ou social, exista uma porta de entrada onde os técnicos vão amparar aquela pessoa.”

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social de Santos, mais de 60% da população santista desconhece o serviços oferecidos pela pasta, ou seja, muitas pessoas nem confiavam que poderiam ter serviços que pudessem melhorar a sua vida de alguma forma.

Confira o programa na íntegra:

Muitos serviços como os realizados por organizações sociais conseguem ajudar a população marginalizada de alguma forma, principalmente as pessoas em situação de rua. Porém, de acordo com a responsável pela pasta, esses serviços são importantes, mas também é necessário a intervenção do governo para garantir serviços especializados.

Política higienista

A política higienista nada mais é do que uma ação de limpeza visual, mas isso não diz respeito a resíduos sólidos e sim a pessoas que estão á margem da sociedade. Por exemplo, se uma cidade conta com uma grande população em situação de rua, o governo garante a ida forçada dessas pessoas para outros locais, sejam ele em áreas consideradas pobres ou até mesmo para outras cidades.

Porém nem sempre é assim, em Santos, existe um programa chamado “Recâmbio Qualificado” que garante a ida de pessoas em situação de rua de volta para a sua família. Somente em 2023, mais de 300 recâmbios foram realizados.

“Não é somente mandar embora, é saber para onde vai, com quem vai e que vai ter um atendimento de qualidade naquela cidade”, comenta.

Em casos de pessoas em situação de rua ou com problemas com vícios precisam de uma rede de apoio, garantindo que essa pessoa consiga retornar a sua vida normal.

“Se ela entra na rede de apoio, ela consegue entender que existem mecanismos que conseguem estabiliza-la e ela pode voltar a ter uma vida normal.”

Clique no link para saber quais são os serviços oferecidos pela Secretária de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Santos.