Pelo mundo todo já existem diversas opções para evitar e controlar ações suspeitas com o uso de drones.

Mas, como cada país possui suas leis que regulamentam o espaço aéreo, muitas das opções não são viáveis ou aplicáveis no Brasil.

Em alguns lugares do mundo existem empresas especializadas em treinar pássaros para caçar drones, águias treinadas exclusivamente para derrubar esse tipo de equipamento.

Já em outros lugares são utilizados rifles que usam ondas de rádio com sinal de interferência, que são capazes de acertar um veículo aéreo não tripulado que esteja a uma distância de até dois quilômetros do local onde estão instalados.

Outra opção que também pode ser utilizada são os drones defensivos, com redes que capturam o invasor no ar.

Entretanto as opções mais eficazes podem estar em um simples sistema que desativa a ameaça e controla a ação indesejada.

Em 2018, a empresa inglesa Martek Marine apresentou ao mercado de segurança a tecnologia batizada de D-Fence, que é capaz de rastrear atividades de drones em um raio de 20km do ponto desejado. Assim que for rastreado, o sistema imediatamente cria uma espécie de escudo eletrônico em torno do local.

Se o drone desautorizado invadir a zona protegida, seus sinais de controle, de voo e de vídeo são automaticamente bloqueados, o que ocasionará o desligamento do equipamento.

Também já existe no mercado um sistema que cria um campo magnético que não permite a entrada dos drones no espaço determinado pela equipe de segurança.

Assim, os drones são repelidos ao tentar sobrevoar o seu condomínio, por exemplo. Pode-se aplicar ainda sistemas de advertência, baseados em frequência de rádio, responsáveis por captar os sinais de comunicação entre o drone e seu controlador.

A utilização da tecnologia de defesa anti-drone requer um investimento e treinamento específico, que compreende capacitar e equipar as equipes para o uso dessa ferramenta, e considerar essa ameaça.

Dessa forma, essa ferramenta deve ser considerada no Plano Diretor dos empreendimentos e nos projetos executivos de segurança eletrônica, mesmo que seja implantado em momento futuro.

* Por Piero Caíque, para Grupo Yamam